Como a geolocalização ajuda no transporte público eficiente

O georreferenciamento e a construção de uma base vetorial são processos fundamentais na representação e análise de informações geográficas. Isso permite que os dados sejam associados a coordenadas e estejam corretamente localizadas no espaço.

Através de mapas tematizados, as visualizações dos dados geoespaciais são mais acessíveis e transparentes ao público geral, facilitando assim, a compreensão e a comunicação de informações complexas.

 

Com ênfase no transporte público, a disposição de informações espaciais irá auxiliar significativamente na gestão de recursos e eficiência operacional, garantindo um sistema de transporte mais acessível, sustentável e centrado ao usuário. Dito isto, podemos citar alguns pontos relevantes quanto a gestão destas informações:

 

·        Padrão de uso: dados quantitativos e qualitativos sobre a utilização do transporte público, facilitando o acompanhamento dos horários de pico em determinadas regiões. Além disso, contribui para a análise das necessidades dos usuários com base no fluxo de origem-destino, permitindo o mapeamento das áreas mais movimentadas que sobrecarregam o sistema de transporte.

·        Acessibilidade: mapeamento de áreas com carência de acessibilidade, como calçadas, rampas com inclinações adequadas e sinalização, de forma a orientar a alta gestão na hora de providenciar medidas que permitam a inclusão e acesso ao transporte público.

·        Necessidades de infraestrutura: é possível identificar áreas que necessitam de melhorias na infraestrutura de trânsito e transporte, como novas paradas, terminais ou melhorias nas estradas e sinalizações. Estes levantamentos serão fundamentais para a identificação e o planejamento de ações de manutenção.

·        Planejamento de rotas: permite simular diversos cenários de percurso tanto para rotas já existentes como para o planejamento de expansão dos modais para atendimento da população.

·        Monitoramento constante: permite uma gestão ágil, facilitada e contínua sobre informações coletadas. A cargo de exemplo, acidentes de trânsito podem ser geoespacializados e monitorados em mapas que vão permitir a análise de padrões e identificação de pontos críticos da cidade; análise da frequência de determinadas ocorrências; planejamento de intervenções para a melhora da segurança através de instalação de novas sinalizações, semáforos e dispositivos que reduzam a incidência de acidentes.

·        Integração entre modais: informações transparentes facilitam que os usuários mudem de um modo de transporte para outro sem complicações, como de um ônibus para um trem, e conheçam toda a extensão de cada modal e pontos de conexão entre eles.

·        Planejamento de novos projetos: a ciência sobre o que já existe apoia tanto na ampliação de projetos como na implementação de novos, através da análise de múltiplos cenários que consideram as diversas demandas, os riscos, os impactos e o grau de investimentos a serem aplicados.

 

Em resumo, a gestão dessas informações por meio de geotecnologias contribui significativamente para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e integradas, especialmente no que se diz respeito ao transporte público, promovendo uma mobilidade urbana mais eficiente.